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A xilogravura de Maércio Lopes












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Maércio Lopes Siqueira nasceu em Santana do Cariri, em 21 de novembro de 1977. Com cinco anos de idade passou a morar em Crato-Ce, onde estudou desde o ensino fundamental até o ensino superior. Formado em Letras pela Universidade Regional do Cariri, lecionou Lógica e Língua Portuguesa no Instituto Diocesano de Filosofia, em Crato e foi professor substituto de Lingüística na Universidade Regional do Cariri.
Durante o curso de Letras, na cadeira de Literatura Popular, interessou-se pela beleza, pelo valor social e cultural da literatura de cordel, vindo nessa ocasião a escrever o seu primeiro folheto: “Breve Histórico da Fundação do Seminário São José do Crato”. Empenhado em publicá-lo, talhou também a xilogravura para a capa. Com essa publicação conseguiu entrar para a Academia dos Cordelistas do Crato, que possui uma pequena tipografia, a “Gráfica Coisas do Meu Sertão”. Para esse gráfica, talhou dezenas de capas de cordel, em estilo arcaico. Mas, nem sempre dispondo de tempo para essa função, em 2000 passou as encomendas para Carlos Henrique, amigo seu de infância, talentoso escultor, que logo atingiu uma apurada técnica de gravação.
Mas, a partir de maio de 2006, Maércio Lopes passa a se dedicar mais intensamente à xilogravura, estimulado pelo estudo das obras de Alberto Dürer e Gustave Doré, aprendendo a manipular adequadamente as ferramentas disponíveis, a preparar a madeira, etc. sob a orientação eficiente de Carlos Henrique, que a essa altura já era um nome conceituado na região. Em um ano de intenso trabalho, Maércio Lopes produziu mais de vinte peças de tamanho grande, experimentado estilos e novas ferramentas. Duas dessas peças: “Leitura de cordel” e “Mulheres que rezam” foram selecionadas para a Exposição “Incisão”, no Centro Cultural Banco do Nordeste – Cariri, no período de 31 de março a 18 de maio de 2007.
Buscando na sua cultura caririense o elemento humano, desenvolve a produção de imagens que exploram os recursos estéticos da xilogravura, dentro de um olhar clássico.



Um comentário:

Anônimo disse...

Maravilhoso trabalho. Formas que buscam a perfeição. Espero que o reconhecimento destas obras se deem em breve.

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